Composição: Noel Rosa/ Orestes Barbosa (1933)
No tribunal da minha consciência;
O teu crime não tem apelação.
Debalde tu alegas inocência;
Mas não terás minha absolvição.
Os autos do processo da agonia;
Que me causaste em troca ao bem que fiz.
Correram lá naquela pretoria;
Na qual o coração foi o juiz.
Tu tens as agravantes da surpresa;
(E) Também as da premeditação.
Mas na minh'alma tu não ficas presa;
Porque o teu caso é caso de expulsão.
Tu vais ser deportada do meu peito;
Porque teu crime encheu-me de pavor.
Talvez o habeas-corpus da saudade;
Consinta o teu regresso ao meu amor.
No tribunal da minha consciência;
O teu crime não tem apelação.
Debalde tu alegas inocência;
Mas não terás minha absolvição.
Os autos do processo da agonia;
Que me causaste em troca ao bem que fiz.
Correram lá naquela pretoria;
Na qual o coração foi o juiz.
Tu tens as agravantes da surpresa;
(E) Também as da premeditação.
Mas na minh'alma tu não ficas presa;
Porque o teu caso é caso de expulsão.
Tu vais ser deportada do meu peito;
Porque teu crime encheu-me de pavor.
Talvez o habeas-corpus da saudade;
Consinta o teu regresso ao meu amor.
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