“O medo de ser julgado mata a espontaneidade; impede os homens de se manifestar e de se exprimir livremente tal como são. É preciso muita coragem para pintar um quadro, para escrever um livro, para construir um edifício com linha arquitetônica nova ou para reformular uma opinião independente, uma ideia original.”
Paul Tornier
“A Igreja não é o reino de Deus, mas expressão, vanguarda, antecipação e sinal desse mesmo reino. Nem todos os que nela visivelmente estão, de fato são; nem todos os que dela são, visivelmente estão. Nela encontramos diversos dons, vocações e níveis de maturidade.
O Brasil te sido um país de ‘donos’. O nosso legado é religioso, mas de uma religiosidade superficial e de conteúdo ético débil. Os cristãos, espalhados pelas várias classes sociais, vão reproduzindo a ideologia, os interesses e os discursos das nossas respectivas classes. Não percebemos que o compromisso com o reino de Deus nos chama para a denúncia, a pronúncia, a proposta e a ação.
Entre as nações e dentro das nações o conceito de justiça social é considerado uma aberração. A competitividade pressupõe o individualismo e a solidariedade é algo contraproducente. O mundo ‘normal’ requer a luta de todos contra todos, com a sobrevivência dos mais fortes. O lema parece ser: ‘cada um por si e o diabo por alguns’.
A ação iluminada pela adoração e pela reflexão nos dará melhores condições para ver, julgar e agir, sem sacralizarmos sistemas as épocas, mas sendo sal e luz, a partir de um eterno que tenha sempre o frescor da atualidade.” Grifou-se.
Dom Robinson Cavalcanti
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