No Evangelho de Lucas, cap. 15, Jesus mais uma vez propõe parábolas. Nesse capítulo, temos 3 destacadas pelo Mestre. Diz a Bíblia que chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para ouvi-lo, mas os fariseus e escribas não se agradavam disso, de outro modo, mumuravam. Se achavam tão santos e se julgavam tão perfeitos que reprovavam a ação do Mestre na busca por pecadores arrependidos!
Por sinal, penso que a tônica desse capítulo seja a palavra arrependimento. Nas 3 parábolas evidencia-se isso.
A primeira é a clássica parábola das cem ovelhas...lembram do clássico "Cem ovelhas de Ozéias de Paula?" rsrsrs, não que eu seja velho, o fato é que aprecio músicas antigas... Até pq me parecem muito mais cristocêntricas do que esse imbróglio hodierno que está a música gospel. Essa parábola, das cem ovelhas, que por sinal passei a compreendê-la de maneira diferente nos últimos dias, traz consigo lições importantíssimas: Será que um pastor deixou as noventa e nove no deserto pq amava tanto aquela que havia se perdido, ou será que deixou as noventa e nove pq todas elas se jactavam no seu próprio mérito? Será que, apesar de serem muitas, não lhes faltava o arrependimento? Será que, de muitas, a arrependida dos seus pecados não estava ali, estava distante? No verso 7, Jesus diz: "Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." Para pensar. Bem, essa é uma conversa para outro momento.
Na segunda Jesus narra a parábola da dracma perdida.
E na terceira há a esplêndida narração da hisória do filho pródigo! Que bela passagem. Qtas. lições. Tanto do que saiu qto. do que ficou!
Trago para compartilhar, uma poesia...uma poesia em forma de canção. Belíssima composição de Stênio Marcius, grande poeta.
Vc que está longe, volte. Vc que está perto desperte-se. O Pai está a disposição!
Vamos a música:
Fim de Tarde No Portão
Fim de tarde no portão
A cabeça branca ao relento
Teimosia de paixão
Faz das cinzas renascer alento
Na estrada o seu olhar
Procurando um vulto conhecido
Espera um dia abraçar
Quem diziam já estar perdido
O seu amor é tão forte
Mais que o inferno e a morte
São torrentes que arrebentam o chão
Mais fácil secar os mares
Apagar a estrela antares
Que arrancar o amor de seu coração
Fim de tarde se debruça no portão
Mas um dia aconteceu
E o moço retornou mendigo
O pai depressa correu
E abraçou o filho tão querido
Tragam roupas e o anel
Calçem logo os seus pés, milagre!
Vinho do melhor tonel
Tanta alegria em mim não cabe
O seu amor é tão forte.....
Fim de tarde está deserto o portão
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